25 de nov. de 2007

Entrando no mundo da Internet

Como toda tecnologia a decisão de utilizar o ambiente da Internet depende de conhecimento específico.

Existem vários meios de se encarar o desafio. O mais simples, sem dúvida, é a contratação de um profissional especializado.

Neste ponto, cuidado. Nem todo ‘rapaz’ que afirma que faz páginas para a Internet sabe exatamente o que está fazendo.

É importante conhecer quais os perfis profissionais nesta área.

Arquiteto de Informação

Este profissional é o responsável pelo entendimento e coleta das necessidades e informações do cliente. Ele vai identificar qual o real objetivo do website e deve estruturar modelos de navegabilidade para o site.

É o Arquiteto quem distribui as informações e define a seqüência e importância da sua disposição num website.

Designer

É o profissional que cria a página a partir de informações coletadas do cliente. É o responsável pela montagem do estilo, definição de cores, distribuição especial e apresentação do site.

O produto do trabalho de designer é um conjunto de telas ou figuras que apresentam de forma esquemática como as coisas devem ser apresentadas no website real.

Este normalmente é o artista que cria logos, desenhos, trata imagens e dá o toque de exclusividade no website.

Programador

É o responsável por codificar a criação do Designer na linguagem utilizada para a apresentação na Ineternet. Um Website nada mais é que um conjunto de códigos e comandos que são interpretados pelo navegador (Internet Explorer, Mozilla Firefox, etc). Estes códigos e comandos ao serem executados apresentam os vários formatos dinâmicas e efeitos encontrados nos Websites.

Existem dois níveis de programadores para páginas da Web. O Programador Web é o que normalmente desenvolve os comandos mais básicos de uma página. Sempre restritos a apresentação de textos e imagens estáticos. Utiliza uma linguagem própria do ambiente web chamada HTML – HyperText Markup Language.

Qualquer característica que envolva uma base de dados, formulários, informações interativas ou qualquer sofisticação dinâmica, obrigará a atuação de um Programador Especializado em linguagens mais complexas como PHP, .Net ou Java, por exemplo.

Numa agência especializada em Websites vão ainda se somar a estes profissionais o Diretor de Criação, um Redator e um profissional de Atendimento responsável pelo relacionamento entre a Agência e o Cliente.

É claro que com este nível de atendimento o custo de um projeto numa agência não pode ser algo acessível a qualquer pequeno empresário.

Por isso, cada vez mais surgem alternativas que vem sendo bastante mais de acordo com a realidade da grande massa de interessados em fincar sua presença na Web.

Existem vários profissionais ‘freelance’ com perfil mais completo e com bons portfólios de trabalhos já concluídos que merecem confiança. A referência é sempre um indicador de um bom profissional. Investigue o estilo dos trabalhos realizados, converse com ex-clientes. Isso diminui a margem de erro e a possível frustração por um projeto mal feito ou incompleto.

A busca pelo Domínio

Domínio é nome que usamos para encontrar o website na Internet, por exempo: agnesce.com.br , websocialclub.com.br ou minhaempresa.com.br.

Tecnicamente o Domínio é um meio de facilitar a memorização do endereço lógico de um conjunto de computadores na Rede Mundial. Um endereço na rede é escrito em grupos de números separados por pontos num formato como: 201.53.223.38.

Também conhecido por endereço IP (Internet Protocol), este conjunto de números é o meio de se atingir um computador ou conjunto de computadores ligados à rede.

Fica muito mais simples se utilizar um nome em lugar dos números. No entanto cria-se a necessidade de que algum mecanismo traduza o nome em um endereço IP. Este elemento ‘tradutore’ é chamados DNS – Domain Name System.

Existem inúmeros DNSs distribuídos pela Rede Mundial. Computadores com esta função trocam informações continuamente de forma que qualquer novo Domínio criado é reconhecido pela Rede em minutos, no mundo todo.

Registrando um Domínio

Para se ter um website na Internet é necessário registrar um Domínio. Em todos os paises há uma entidade oficial responsável pelo registro de Domínios da mesma forma que marcas e patentes.

No Brasil a entidade responsável é o Registro.br, uma entidade submetida ao Comitê Gestor da Internet do Brasil – CGI.br.

O site do Registro.br permite verificar a disponibilidade de um Domínio e seu registro por qualquer pessoa. Qualquer um pode se cadastrar no site e registrar um Domínio gerando um boleto de pagamento de uma pequena taxa no próprio site.

Infelizmente, nem tudo é tão simples. Para se concluir o registro é necessário a designação do servidor de DNS responsável pelo novo Domínio.

Normalmente os provedores de hospedagem ao oferecer o serviço de hospedagem já oferecem o serviço de DNS.

Hospedando um Website

Como já tratamos, um Website nada mais é que um conjunto de códigos e comandos que são interpretados pelo browser ou navegador. (Internet Explorer, Mozilla Firefox, etc).

Este conjunto de códigos precisa estar disponível num computador ligado à Internet para que outros computadores possam acessá-lo, carregá-lo na sua memória local para execução e apresentação do conteúdo.

Este computador é chamado Web Host e é um serviço prestado por Provedores de Hospedagem de Sites.

Após ter os programas do Website preparados pelo programador é necessário depositá-lo no Provedor para que possa ser acessado por todos os usuários da rede.

8 de set. de 2007

Desafios da Nova Era

Com os desafios da nova era os gestores vão se defrontar sempre com a mudança. A nova ordem nas organizações modernas é que a única certeza que se tem é a da mudança.

As situações cotidianas constituem sistemas complexos de problemas ligados entre si. Os times trabalham em rede. Rede de comunicação e Rede Hierárquica. Não há mais um formalismo hierárquico piramidal mas uma estrutura em rede de organização dinâmica focada em projetos.

Neste ambiente é fundamental o entendimento da Análise de Valor, a quebra da obstrução mental e o condicionamento mental. A clareza e a instantâneidade da comunicação são determinantes.

Não há espaço para elementos supérfluos dentro dos processos produtivos. Qualquer vantagem pode determinar o sucesso de um empreendimento. E este sucesso não permanece por muito tempo pois a concorrência é ágil na superação das suas deficiências.

Os Medidas de Desempenho são os mecanismos de controle necessários para acompanhamento contínuo da evolução dos negócios. Definir Metas e garantir seu atingimento determina Direção, obriga Planejamento e Organização.

Existem diversas técnicas disponíveis para suportar a Gestão de Materiais. Estas técnicas n maior parte das vezes têm um caráter muito mais Financeiro que processual ou de melhoria de desempenho operacional.

O Just-in-Time, por exemplo, apresenta um modelo altamente renovador do processo produtivo mas nada mais é que o financiamento da produção pelo Fornecedor. Ao atribuir os custos de Estoque ao Fornecedor a Empresa Contratante aumenta suas margens e melhora seu desempenho Financeiro.

A utilização de Fornecedor Preferiencial, Kanban, Qualidade em Tempo Real, 6 Sigma; introduz metodologia e mecanismos de Controle sofisticados para melhoria contínua.

Porém, não se deve nunca perder de vista o fato de que o Objetivos das Empresas é Resultado Financeiro. Todas as Tecnologias aplicadas à Administração dos Materiais têm como foco fundamental a melhoria do Desempenho Financeiro do Negócio.

26 de ago. de 2007

Tecnologia da Gestão

A Gestão ou Administração é o processo de conseguir que as atividades sejam feitas de forma eficiente e eficaz com e por meio de outras pessoas.

Gestão depende das práticas do Planejamento, Organização, Direção e Controle.

Apesar da teoria da gestão ter evoluído muito depois de Taylor e Fayol grande parte das empresas ainda não conseguem implementar princípios básicos como utilizar métodos, selecionar a pessoa mais adequada para cada tarefa, treinar continuamente o trabalhador; ou monitorar o desempenho do negócio.

No mundo atual a Globalização vem causando a modularização das estruturas organizacionais permitindo maior flexibilidade e dinamismo na competição. O trabalho passa a ser predominantemente não rotineiro, auto-organizado e colaborativo, muitas vezes em ambientes virtuais.

A empresa moderna é dependente da comunicação em tempo real. Páginas na Internet deixaram de ser simplesmente uma apresentação corporativa para incorporar serviços associados ao negócio.

A Internet não só é usada para o atendimento a clientes, relacionamento com fornecedores como passa a incorporar publicidade focalizada direcionada a um público que vem se transformando de expectador televisivo para o pesquisador nos mecanismos de busca.

Uma nova geração de consumidores está se formando. São pessoas que dão mais crédito as suas redes sociais do que à publicidade.

Ferramentas de relacionamento como MSN, Skype, SMS; passam a fazer parte das organizações como mecanismos de aceleração das decisões.

Os gerentes não são mais confrontados com problemas separados, mas com situações que consistem em sistemas complexos de problemas fortemente ligados entre si.

Há necessidade de gerenciar times dentro de ambiente de rede. Os times mudam continuamente, com isso as pessoas devem ter a capacidade de autogestão.

A tecnologia da informação é crítica para os membros dos times e a troca de informação e sua interpretação são fatores decisivos de sucesso.

11 de ago. de 2007

Administração de Materiais - Introdução

Uma boa definição de Empresa é: Um Conjunto de Processos que transformam Recursos em Produtos e Serviços.

Recursos são: Materiais, Patrimônio, Capital, Material Humano e Tecnologia.

Durante a Reengenharia Michael Hammer pregava que Processos são seqüências estruturada de atividades que, por meio de ações físicas, comportamentais ou de informações, que permitem a agregação de valor a uma ou mais entradas, transformando-as em uma ou mais saídas que representam um estado diferenciado do original.

Recentemente Hammer simplificou sua definição ao admitir que a Reengenharia foi muito mal utilizada pelas organizações. Com isso incluiu um elemento fundamental na visão de Processo: o Cliente. Portanto,segundo o mesmo Hammer, Processo é um grupo organizado de atividades correlatas que, em conjunto, cria um resultado de valor para os Clientes.

Na verdade, qualquer processo que não tem como foco final o Cliente não tem sentido ou utilidade. Ai sim caberia uma reorientação ou reengenharia.

A APQC (www.apqc.org) define 12 processos fundamentais no seu Framework de Classificação: Visão, Gestão de Produtos, Venda, Entrega, Serviço a Cliente, RH, TI, Finanças, Aquisição, Saúde Ambiental e Segurança, Relacionamento Externo, Gestão do Conhecimento e Mudança.

Processos organizados e estruturados constituem um Sistema. Um Sistema é um conjunto de elementos inter-relacionados formando um todo único.

Existem duas abordagens da Gestão: A visão Reducionista, que trata fatores isoladamente; e a visão Sistêmica, que entende que as partes de um Sistema não pode ser compreendida isoladamente.

Um Sistema é sempre mais que a simples soma das suas partes.

4 de mai. de 2007

O código aberto vale o esforço?

Este é um dos temas constantes nas principais publicações que tratam de Tecnologia, mas a pergunta que sempre fica é: Afinal vale o esforço de implementar na empresa sistemas de código aberto?

Essa é uma daquelas perguntas que recebe imediatamente a resposta: depende!

Sim, depende.

Uma empresa para optar pelo código aberto tem que ter o mínimo de maturidade tecnológica para manipular sistemas nem sempre de utilização evidente. Não estamos falando de contratar especialista mas alguém que tenha interesse e dedicação para ‘correr atrás’, buscar as novidades, atualizações, acompanhar as evoluções das aplicações e dar manutenção. Principalmente se dedicar à integração deste sistema com outros sistemas de mercado.

Perceba que este perfil não é o de um simples ‘curioso’, mas um ‘curioso’ profissional. Ai começam os problemas.

Os sistemas de código aberto, na sua grande maioria, não têm custo de aquisição. O que não quer dizer que são ‘de graça’. Esta é uma grande confusão que se faz sobre o assunto.

Ao ‘abrir’ o código as softwarehouses optam por facilitar seu uso, permitir que outros modifiquem e utilizem seus sistemas de forma customizada. No entanto, costumam cobrar serviços como documentação, suporte e manutenção.

Quando se avalia o investimento em TI deve-se pensar no custo total envolvido no sistema comprado, não só no custo da aquisição. Este pode ser um ponto chave na comparação entre sistemas abertos e proprietários.

Conclusão: é sempre necessária avaliar todo o custo do investimento na hora de se adotar uma solução, seja ela e código aberto ou não. Ou seja, faça a conta toda sempre e não tenha preconceito com as soluções livres. Tem muita coisa boa disponível sem custo e absolutamente viável.

25 de mar. de 2007

Outlook X Thunderbird

Uma opção muito interessante ao uso de software pirata são os softwares livres. Projetos como o www.mozilla.org vêm desenvolvendo alternativas bastante úteis e funcionais para os utilitários do dia a dia.

O Thunderbird é uma delas. Um ótimo sistema para gestão de emails. É muito simples de utilizar e não deixa nada a desejar ao Outlook no que diz respeito à funcionalidades.

É lógico que é diferente, tem alguns macetes de instalação, mas tem suas vantágens.

Além de ser "free", ou seja, sem custo; é uma boa forma de legalizar suas plataformas de trabalho. Não se pode deixar de lembrar: Pirataria é Crime !!!!

Ele tem o posicionamento dos botões e da barra de ferramentas configurável, além de controlar com muita propriedade os malditos Spams.

Eu, particularmente, considero o anti-spam a sua melhor característica. Ele é capaz e filtrar os Spams e mandar para uma pasta específica liberando sua caixa de entrada do lixo indesejável.

Vale a pena conferir. Teste em paralelo com o Outlook para começar. É tentador.

Onde encontrar: http://www.mozilla.org/products/




15 de fev. de 2007

Facilidades do Firefox

Gosto de testar alternativas. Venho tentando usar o Firefox sem muita paixão. Infelizmente grande parte dos desenvolvedores da Web ignoram o browser.As vezes fica difícil navegar exclusivamente no Firefox.

Hoje procurando um add-on para emular o IE encontrei outro muito interessante. Chama-se Performancing e facilita extratordinariamente a manutenção de um Blog.

Ele simplemente instala um botão no canto inferior direito da tela do Firefox que quando acionado abre uma 'meia tela' onde você pode editar seu blog sem nenhuma burocracia. Basta configurar para editar e postar on line. Vale a pena conferir: http://performancing.com

4 de fev. de 2007

Toda grande caminhada começa com um passo ....

A Internet é, para mim, o fenômeno que deve mudar radicalmente a humanidade nos nossos tempos. Os livros de história dão conta de vários momentos onde o ser humano abandonou paradigmas seculares para evoluir. A Internet nos proporciona mais um destes momentos.

A informação instantânea, a profusão de dados e a dificuldade de garantir a veracidade do que é encontrado são novos fatos que têm tornado nossa relação com o mundo diferente.

Confesso que já tentei criar Blogs mais de uma vez. Acabei sempre abandonando por pura falta de assunto.

Nesta minha nova investida pretendo aproveitar para disciplinar pesquisa e estudo. Escolhi um tema que cerca minha vida, me empolga e, garanto, interessa a muita gente: Tecnologia & Gestão.

A idéia aqui é documentar instantaneamente discussões sobre tecnologia, as novidades que tendem a impactar os processos gerenciais e os processos gerenciais reais, como se aplicam às organizações.

Vou incluir aqui desde informações sobre Segurança da Informação até práticas de gestão aplicadas a pequenos negócios. Tudo numa óptica aplicável, realista e focada em quem se interessa por evolulir gradualmente na automação dos processos do seu negócio.

E como se diria lá no sul de Minas: então tá então ......